Entenda como funciona exame que permite 'visualizar' a dor

Entenda como funciona exame que permite 'visualizar' a dor
Entenda como funciona exame que permite 'visualizar' a dor

Ao contrário de outros métodos de diagnóstico de imagem, a termografia é um exame funcional e não anatômico.

Você sabia que já existe no mercado um aparelho que permite visualizar a dor? Sim, isto é possível através da termografia infravermelha, que registra as mudanças de temperatura provocadas por desequilíbrios corporais.

O que é a Termografia?
A Termometria cutânea ou Termografia clínica, como é mais conhecida, é o método mais inovador e moderno de diagnóstico por imagem digital da atualidade. O termo termografia vem do grego θερμ? (thermo),significando calor; e γραφ?α (grafia),que significa escrita. Trata se de uma técnica de registro gráfico das temperaturas de diversos pontos do corpo por detecção da radiação infravermelha por ele emitido. A termografia infravermelha é um exame capaz de detectar inúmeras disfunções patológicas de grande importância preventiva ou de doenças já estabelecidas que podem estar relacionadas com o movimento ou não, além de auxiliar no tratamento, prognóstico e monitoramento terapêutico. Excelente método para visualizar a dor (aguda ou crônica) e entender a causa.

É um exame totalmente seguro, sem contraste e sem radiação, tanto para gestantes, idosos ou crianças, e pode ser repetido quantas vezes forem necessárias sem risco ou dor para o paciente, e não possui contraindicação. Esta avaliação pode ser feita do ponto de vista do movimento pelo fisioterapeuta identificando sobrecargas, desvios posturais e prevenindo lesões, além de guiar tratamentos como o Dry Needling (agulhamento a seco), Terapia por Ondas de Choque, entre outros.

Para quem é indicada?
A emissão de calor da superfície do corpo humano é um processo dinâmico que pode ser alterado em diversos estados patológicos. A termografia, por ser um método de diagnóstico por imagem que capta e registra a temperatura do corpo humano, permite a detecção de alterações fisiológicas de grande importância com reprodutibilidade. Assim pode auxiliar no diagnóstico precoce, terapêutica e o monitoramento de tratamentos. Ao contrário de outros métodos de diagnóstico de imagem, a termografia é um exame funcional e não anatômico. Detecta problemas fisiológicos como disfunções, revela o equilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo e mostra áreas de dor, que são invisíveis para outros exames médicos.

A realização do exame

ara a obtenção de imagens de infravermelho padronizadas, o paciente irá ficar em um ambiente com controle de temperatura ambiental em 23º C e com umidade relativa menor que 60%, a área examinada deverá permanecer descoberta por um período de 10 a 15 para a estabilização térmica do paciente, após isto as imagens são coletadas para análise.

Guiando tratamentos
Uma das funções da termografia é guiar tratamentos, ou seja indicar o local preciso onde a intervenção deve ocorrer, com diminuímos a margem de erro e aumentamos o sucesso do tratamento.

Indicaç?es:

  • Avaliação funcional do sistema neurovegetativo simpático
  • Distúrbios inflamatórios, imunológicos, hormonais
  • Síndromes dolorosas toraco-abdominais viscerais
  • Ulceração em pé diabético ou úlceras de escaras
  • Neuropatias periféricas e centrais
  • Distúrbios microvasculares do corpo humano
  • Dores miofasciais, neurológicas
  • Lombocervicobraquialgias
  • Reperfusão de órgãos transplantados como: rins, coração, fígado
  • Mapeamento da atividade vasomotora em síndromes dolorosas
  • Avaliação e monitorização de lesão de tecidos moles: cotovelo de tenista, síndrome do túnel do carpo, miopatias, pontos gatilho, compressão de raízes nervosas
  • Testes de drogas anti-inflamatórias e vasoativas
  • Acompanhamento da evolução dos pés de diabéticos
  • Lesão do esporte e do trabalho LERDORT
  • Distúrbio de ATM
  • Diferenciação das síndromes dolorosas complexas
  • Síndrome dolorosa complexa regional
  • Distrofia simpático reflexa
  • Síndrome fibromiálgica
  • Diferenciação entre fibromialgia e síndrome miofascial
  • Síndromes Miofasciais (dores musculares lombares, torácicas, cervicais, dos braços, antebraços, coxas, pernas e ombros)
  • Neuropatias periféricas (Polineuropatia diabética, Síndrome do Túnel do Carpo, Neuropatias traumáticas, Neuropatias pós-herpéticas e Síndrome Complexa de Dor Regional)
  • Radiculopatias (Hérnia de disco lombar e cervical)
  • Tendinopatias
  • Dores pós Acidente Vascular Cerebral (AVC)
  • Investigação de Cefaléias (Dores de cabeça)
  • Artrites, Tendinites, Bursites e Fascites Plantares

Dr. Denis Rafael Graciotto

Texto escrito por:
Dr. Denis Rafael Graciotto
Fisioterapeuta
Maringá / PR

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