A ginecomastia é uma condição que afeta apenas os homens, resultante da hipertrofia das glândulas mamárias. Na puberdade, ela surge como consequência das alterações hormonais, geralmente entre os 13 e 14 anos. Com o tempo, as mamas podem retornar ao seu tamanho normal ou a hipertrofia pode persistir até a vida adulta.
O aumento das mamas também pode ocorrer devido ao desequilíbrio dos níveis de estrógeno e testosterona, como consequência do hipertireoidismo, da insuficiência hepática e da obesidade.
Como diagnosticar a ginecomastia?
Para realizar o diagnóstico da ginecomastia, o paciente deve ser submetido a um exame clínico para avaliação das mamas, do abdômen e dos testículos. No exame físico, o paciente se deita com as costas apoiadas e as mãos entrelaçadas sob a nuca. Assim, o médico pode palpar a área e avaliar o tecido, a consistência e o nível de gordura na região.
O médico também pode solicitar exames de sangue para avaliar a função dos rins, do fígado e da tireoide, além de medir os níveis de testosterona e estrógeno.
O câncer de mama também é uma condição que afeta os homens. Os tumores malignos formam nódulos duros e indolores, que ficam localizados nas mamas. O câncer de mama afeta geralmente apenas uma única mama, ao contrário da ginecomastia que quase sempre é bilateral.
Assim, em alguns casos o especialista pode solicitar exames de imagem para excluir a possibilidade do câncer de mama e de outras doenças que provocam o aumento da mama.
Como é realizado o tratamento da ginecomastia?
Após identificar a causa da ginecomastia, o tratamento mais eficaz é indicado. Caso o paciente apresente hipogonadismo, a reposição terapêutica de testosterona é o tratamento mais indicado.
Quando o tratamento hormonal não apresenta o efeito desejado, a correção cirúrgica é o tratamento mais indicado. As principais cirurgias para ginecomastia são:
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