Síndrome do ovário policísticos

Síndrome do ovário policísticos
Síndrome do ovário policísticos

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio hormonal muito comum, principalmente em mulheres entre 30 e 40 anos. Ela provoca a alteração dos níveis hormonais, gerando um aumento no tamanho dos ovários e a formação de pequenos cistos na parte externa deles, o que pode causar diversos sintomas, como acne, irregularidade no ciclo menstrual, crescimento excessivo de pelos, pele oleosa, propensão ao ganho de peso e mudanças de humor.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos varia de acordo com os sintomas apresentados pela mulher e nem sempre o tratamento deve ser realizado apenas com o uso adequado de anticoncepcionais. O melhor tratamento para a SOP é o tratamento metabólico, que deve ser multiprofissional.

  • A importância do tratamento multiprofissional na Síndrome do ovário policístico 

Por seu caráter crônico, o tratamento da síndrome do ovário policístico tem como principal objetivo atenuar os sintomas da doença e promover uma melhora na qualidade de vida da paciente, no curto e no longo prazo. Diante disso, o tratamento precisa incluir alterações no estilo de vida da mulher, que deve prezar pelo controle do peso — visando reduzir os níveis de testosterona, normalizar os ciclos menstruais e diminuir a resistência periférica à insulina —, prezando por uma dieta low carb, rica em legumes, frutas com baixa carga glicêmica, verduras e proteínas magras, sempre acompanhada por um endocrinologista e  em conjunto com o seu ginecologista.

Os alimentos anti inflamatórios contribuem para que haja uma melhora no funcionamento do organismo como um todo, reduzindo os índices de colesterol LDL (colesterol ruim) e aumentando os de HDL (colesterol bom), melhorando os níveis de glicose e reduzindo o risco de diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão.

  • Considerações Finais

Diante do exposto, é possível perceber que todas as mulheres que são portadoras da SOP, devem incluir no seu tratamento não apenas medicamentos, mas uma mudança geral de hábitos do dia a dia, que ocasiona uma melhora geral nos sintomas da doença, promovendo uma maior qualidade de vida.

Texto escrito por:
Dr. Carlos Freire
Ginecologia e obstetrícia
Maringá / PR

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Sobre o profissional

Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.

Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.

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