Na base de qualquer alimentação saudável, existe uma palavra chave: moderação. O consumo moderado ajuda a evitar sentimentos de privação, que possam atrapalhar aqueles que estão tentando manter uma alimentação saudável, controlando principalmente os índices de sal e açúcar ingeridos. Embora o nosso cérebro precise de açúcar para gerar energia e os nossos músculos de sal para contrair, quando em excesso, eles podem causar uma enorme variedade de problemas de saúde.
Os açúcares refinados, independentemente de serem rotulados como açúcar branco, xarope de milho rico em frutose, ou açúcar mascavo, por exemplo, possuem basicamente o mesmo efeito na elevação dos níveis de açúcar no sangue, levando a produção de insulina.
O corpo produz insulina a fim de retirar o açúcar da corrente sanguínea e movê-lo para as células, como fonte de energia. Normalmente, esse processo é bastante coerente, mas quando consumimos quantidades excessivas de açúcar, o aumento da produção de insulina pode levar à resistência desse hormônio, forçando o corpo a criar cada vez mais insulina e consequentemente, armazenar mais gordura.
A longo prazo, essa resistência à insulina, aliada ao subsequente ganho de peso, podem levar ao desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, aumentar o risco de glaucoma e causar insuficiência renal, além de ser o principal fator de risco para ataques cardíacos e acidente vascular cerebral (AVC).
Em relação ao sal, o nosso corpo precisa desse composto para regular os fluidos corporais e para carregar as cargas elétricas entre as células. Para a maioria das pessoas saudáveis — com menos de 50 anos e que não apresentam histórico de pressão alta — o consumo moderado de sal pode ser facilmente processado pelo organismo, mas em quantidades excessivas, ele também contribui para o desenvolvimento de problemas de saúde a longo prazo, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, renais, entre outras.
Quando comparados, o excesso de açúcar apresenta um impacto muito mais negativo sobre a nossa saúde, podendo até mesmo potencializar os efeitos negativos do sal. A insulina ordena que seus rins retenham sódio — e quanto mais insulina o corpo produz, mais água e sódio serão retidos no órgão, resultando na pressão alta.
Por fim, novamente devo reforçar que nenhum dos dois é potencialmente perigoso para a nossa saúde, desde que sejam consumidos com moderação. Para manter o consumo de sal e açúcar sob controle, o ideal é que você invista em fontes nutritivas de carboidratos, evite alimentos que contenham açúcares refinados ou ingredientes processados e preze por um bom acompanhamento endocrinológico.
Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.
Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.