O DIU (dispositivo intrauterino) é um método contraceptivo seguro, com poucos efeitos colaterais, reversível e eficaz. O dispositivo em formato de T é inserido no útero e possui duas grandes classificações: hormonal, como o DIU Mirena ou Kyleena, e não hormonal, como o DIU revestido de cobre ou de prata.
A seguir, entenda mais sobre as vantagens e desvantagens de colocar o DIU:
Ginecologista Maringá: Qual a diferença entre o DIU de cobre ou prata e o DIU hormonal? - DIU Maringá
Existem dois tipos de DIU, o de cobre ou prata e o hormonal, cuja as principais diferenças são:
- DIU de cobre/prata: O DIU de cobre é um método com alto potencial de eficácia, pois garante longa ação e segurança, já que é reversível e não hormonal. Ele pode ser usado em qualquer idade do período reprodutivo, sem interromper a menstruação.
- DIU hormonal: O DIU hormonal funciona a partir da liberação de um progestágeno, o levonorgestrel, pausando a menstruação, podendo ter eventuais escapes em alguns momentos.
Ginecologista Maringá: Quando devo optar pela colocação do DIU? - DIU Maringá
Antes de optar pela colocação do DIU, é fundamental que a paciente passe por uma avaliação com seu ginecologista, que poderá receitar o melhor método anticoncepcional para ela após analisar fatores como a idade, possíveis riscos de trombose, o ambiente vaginal e coletar diversas outras informações essenciais. Todo esse processo é fundamental para garantir a segurança do DIU, diminuindo os riscos de efeitos colaterais e as possíveis respostas negativas relacionadas à sexualidade.
Ginecologista Maringá: Em quanto tempo o dispositivo começa a fazer efeito? - DIU Maringá
O DIU de cobre tem efeito imediato após sua inserção, se bem posicionado. Em relação ao DIU hormonal, se ele foi inserido até o 7º dia da menstruação, a paciente já está protegida, mas se ele foi inserido após o 7º dia da menstruação, será necessário esperar mais 7 dias antes de ter uma relação sexual desprotegida, a fim de evitar gravidez não planejada.
Vale ressaltar que com ambos os tipos de dispositivo, a paciente pode ter relação sexual protegida no mesmo dia da colocação.
Ginecologista Maringá: Existem contraindicações para colocação do DIU? - DIU Maringá
Existem algumas contraindicações para a utilização desse método contracepetivo, sendo as principais delas:.
- Mulheres com doença inflamatória pélvica;
- Mulheres com infecção sexualmente transmissível;
- Mulheres com sangramento vaginal sem diagnóstico;
- Mulheres com má formação uterina;
- Mulheres com câncer do colo do útero ou no endométrio;
- Mulheres com miomas que distorcem a cavidade uterina.
Sendo assim, a colocação de um DIU deve ser decidida somente após uma avaliação médica especializada com o ginecologista.
Ginecologista Maringá: Colocar o DIU dói? - DIU Maringá
A dor ao colocar o DIU varia de pessoa para pessoa. Algumas mulheres podem sentir desconforto ou cólica durante o procedimento, enquanto outras podem não sentir dor significativa. Cada organismo reage de forma diferente. Recomendo a colocação do DIU no centro cirúrgico com anestesia, garantindo o máximo de conforto para a paciente. Realizo também a histeroscopia para visualizar a posição do DIU na cavidade uterina, tornando o procedimento mais seguro e confortável.
Ginecologista Maringá: Quando o DIU pode ser colocado após a gravidez? - DIU Maringá
No parto cesárea, o obstetra pode retirar a placenta, limpar a cavidade uterina e realizar a inserção do dispositivo na sequência. Já no parto vaginal, o DIU pode ser inserido logo após a saída da placenta ou em até 48h depois do parto.
Após a inserção do DIU, a paciente deverá fazer um ultrassom transvaginal para confirmar o bom posicionamento do dispositivo. O risco de falha do dispositivo é de 2 gravidezes a cada 1000 mulheres por ano, sendo um excelente método de anticoncepção.
Se você tem interesse nesse método contraceptivo ou deseja esclarecer alguma outra dúvida sobre o DIU, entre em contato e agende uma avaliação para que possamos esclarecer todas as suas dúvidas.
Dr. Jailton João Santiago Junior, Ginecologista. Carreira desenvolvida na área de Medicina, com especialização em Ginecologia e Obstetrícia, pós-graduação em Vídeolaparoscopia e Reprodução Assistida. Experiência na identificação de patologias e sintomas, pré-natal de alto risco, orientação sobre o tratamento clínico, ou cirúrgico mais apropriado. Vivência na prescrição de tratamentos clínicos, ambulatorial e hospitalar, avaliação e acompanhando do desenvolvimento do quadro clínico de cada paciente. Atuação em pronto atendimento de hospitais de gestação de alto risco. Participação ativa na avaliação da qualidade da assistência prestada aos pacientes pelas instituições, propondo, quando necessário, melhorias do programa de assistência global. Preceptor do internato de medicina na área de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário Unicesumar. Docente dos acadêmicos de medicina na área de Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade INGÁ - UNINGÁ.
