O impacto da falta de estrogênio

O impacto da falta de estrogênio
O impacto da falta de estrogênio

O estrogênio é um dos hormônios mais importantes na vida de uma mulher, presente no organismo desde a primeira menstruação até a menopausa. Ao longo dos anos, a produção desse hormônio vai diminuindo gradualmente, situação que se acentua quando a mulher entra no climatério e pode provocar sintomas indesejáveis, como ondas de calor, sudorese noturna, apneia do sono, ansiedade, alterações de humor, dor durante a relação sexual e perda de líbido.

 

Quando a produção de estrogênio para por completo, também podem surgir problemas nos ossos e no coração, o que aumenta o risco de fraturas, osteoporose, doenças cardíacas ou derrames. Contudo, nem todas as mulheres passam por estes sintomas, assim como nem todas sofrem com a mesma intensidade ou duração.

 

  • Como uma mulher pode saber se está passando por uma queda na produção de estrogênio?

O diagnóstico é feito a partir da análise dos sintomas, como alterações no humor, sudorese e alterações na menstruação, que pode se tornar mais intensa ou irregular. Para confirmar o diagnóstico, também pode ser solicitado um exame de sangue, capaz de detectar a falta ou a queda de estrogênio.

 

  • Tratando a falta de estrogênio através da reposição hormonal

A Reposição Hormonal é uma terapia baseada na administração de estrógenos e progestágenos,  este último em casos especiais e pontuais, de forma combinada ou separada. A Reposição Hormonal é o tratamento mais eficaz para o controle dos sintomas da menopausa, auxiliando na melhora da sintomatologia vasomotora, prevenindo a perda óssea e contribuindo para o tratamento dos sintomas relacionados à deficiência de estrogênio.

 

A TRH possui uma variedade de formulações e doses, que podem ser administradas por via oral (como é o caso dos estrogênios conjugados sintéticos), implante, adesivo cutâneo ou através de cremes. Os efeitos clínicos variam de acordo com o tipo de TRH e pela duração de seu uso.

 

A Reposição Hormonal é uma terapia segura e eficaz, desde que seja realizada com o acompanhamento de um profissional qualificado e dentro dos limites evidenciados pela ciência.

Texto escrito por:
Dr. Carlos Freire
Ginecologia e obstetrícia
Maringá / PR

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Sobre o profissional

Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.

Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.

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