Saiba como a laserterapia acelera a cicatrização de feridas abertas, reduz a dor e previne infecções. Consulte o Dr. Luiz Jorge Moreira Neto.
Feridas abertas exigem cuidados especializados para garantir uma cicatrização eficiente e sem complicações. Incisões cirúrgicas, úlceras crônicas ou lesões traumáticas não devem ser negligenciadas, pois a evolução inadequada pode comprometer a recuperação e a qualidade de vida. A laserterapia tem ganhado destaque como uma opção moderna e eficaz para acelerar esse processo, proporcionando alívio da dor, redução do risco de infecções e melhora da qualidade da cicatriz.
Neste artigo, o Dr. Luiz Jorge Moreira Neto, infectologista em Maringá, explica como a laserterapia atua na cicatrização de feridas abertas, suas indicações, benefícios e a importância do acompanhamento especializado.
Feridas abertas são lesões que expõem tecidos internos e estão sujeitas a contaminação. Podem ser causadas por cortes, abrasões, lacerações, punções ou úlceras crônicas. Mesmo pequenas lesões podem esconder danos mais profundos, exigindo avaliação médica criteriosa. O tratamento especializado é essencial para prevenir infecções, controlar sangramentos e orientar a escolha adequada dos curativos.
Feridas como úlceras diabéticas ou por pressão são especialmente sensíveis, demandando acompanhamento contínuo e intervenções que favoreçam a reparação tecidual. A negligência no tratamento pode levar a complicações graves, como infecções profundas e perda funcional da área afetada.
A cicatrização lenta ou mal conduzida favorece a instalação de infecções locais e sistêmicas. A infecção pode evoluir para sepse, colocando a vida em risco, especialmente em pacientes com doenças crônicas ou imunodeprimidos. Sinais como vermelhidão intensa, secreção purulenta, dor crescente e febre devem ser avaliados imediatamente.
Feridas que não cicatrizam adequadamente também podem gerar cicatrizes inestéticas, queloides ou mesmo sequelas funcionais. O monitoramento profissional permite identificar precocemente alterações no processo de cicatrização e ajustar o tratamento de forma segura e eficaz.
A laserterapia emprega luz de baixa intensidade para estimular processos biológicos naturais responsáveis pela regeneração dos tecidos. Durante a fase inflamatória, contribui para a redução da dor e do inchaço local. Na etapa proliferativa, favorece a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese), ativa células como os fibroblastos e intensifica a produção de colágeno. Já na fase de remodelamento, ajuda a reorganizar as fibras de colágeno, promovendo uma cicatriz de melhor qualidade, mais resistente e discreta.
Trata-se de um método seguro, indolor e não invasivo, com boa tolerância mesmo em diferentes tipos de pele. Quando realizado por profissionais capacitados, apresenta baixo risco de efeitos adversos e resultados clínicos altamente positivos.
A laserterapia é eficaz tanto em feridas agudas quanto crônicas. Pode ser indicada em queimaduras, lacerações, feridas cirúrgicas e úlceras de difícil cicatrização, como úlceras diabéticas ou por pressão. Também é uma opção complementar no tratamento de áreas que apresentam risco elevado de infecção.
Existem poucas contraindicações, sendo essencial uma avaliação individualizada para assegurar a segurança e a eficácia da aplicação.
Entre os principais benefícios da laserterapia estão a aceleração da cicatrização, alívio da dor, redução do inchaço e menor risco de infecções. A melhora da resposta inflamatória local e a estimulação da regeneração celular contribuem para um processo de cura mais rápido e eficiente.
A quantidade de sessões varia conforme a gravidade e o tipo de ferida, sendo comum observar resultados positivos nas primeiras aplicações.
Feridas com sinais de infecção devem ser avaliadas com critério, pois podem evoluir para quadros graves se não houver intervenção adequada. A investigação microbiológica permite identificar o agente causador e direcionar o uso de antibióticos de forma precisa, seja por via oral, intravenosa ou tópica. Esse cuidado é fundamental para controlar a infecção e permitir que a cicatrização ocorra de forma eficaz e segura.
Em pacientes com condições como diabetes, doenças autoimunes ou imunossupressão, esse acompanhamento se torna ainda mais necessário. A avaliação contínua e o ajuste do tratamento conforme a evolução clínica ajudam a prevenir complicações maiores e favorecem uma recuperação mais rápida e segura.
Feridas abertas precisam de atenção médica qualificada e tecnologia avançada para uma cicatrização segura e eficaz. A laserterapia é uma opção comprovada para acelerar a cura, reduzir desconfortos e evitar sequelas. Aliada ao conhecimento do infectologista, garante uma abordagem completa no cuidado com a pele.
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