A queda de cabelo é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e pode ter diversas causas, como genética, estresse, doenças, entre outras. Para muitas pessoas, a perda de cabelo pode ser um grande incômodo e afetar a autoestima. Nesses casos, o transplante capilar pode ser uma opção viável para recuperar os fios perdidos.
De acordo com a International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS), em 2019, foram realizados cerca de 735.312 procedimentos cirúrgicos de restauração capilar em todo o mundo. Isso inclui transplantes de cabelo com técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), transplantes de cabelo com técnica FUE (Follicular Unit Extraction) e outras formas de restauração capilar.
Mas quando é o momento certo de realizar um transplante capilar? Essa é uma resposta que só o expert pode dar, de acordo com a indicação e também com os desejos do paciente.
De maneira geral, a pessoa deve procurar o médico quando a perda de cabelo se intensificar e o incomodar. Embora não haja uma idade mínima ou máxima para realizar o transplante capilar, é recomendado que o paciente tenha pelo menos 25 anos, pois antes dessa idade, é possível que a queda de cabelo ainda esteja em curso e o resultado do transplante não seja satisfatório. É fundamental que o paciente tenha expectativas realistas em relação ao resultado do transplante capilar, pois o procedimento pode melhorar significativamente a aparência do couro cabeludo, mas não é capaz de garantir a recuperação completa dos fios perdidos. Outra observação importante é que o paciente tenha uma área doadora rica em folículos capilares para um resultado interessante.
Via de regra o candidato ideal para o transplante capilar é aquele em que o cabelo está rareando no topo da cabeça, mas que ainda possui fios saudáveis na nuca e nas laterais.
Dra. Isnaia Almeida
Dermatologista- SBCD / SBD RQE :16275
Membro da Associação Brasileira da Cirurgia da Restauração capilar- ABCRC
Não sei quando decidi ser médica, sempre brinco dizendo que “já nasci assim”. Nunca sonhei em ser advogada, cantora, ou qualquer outra profissão. A antiga pergunta que me assombrava na nas noites insones “Qual a sua obra?” Que sempre insistiu em se fazer presente, ao passo de me fazer deixar a casa dos meus pais no sertão de Canudos, ainda na adolescência, para realizar o sonho de cursar medicina , foi respondida. Decidir fazer a diferença na vida das pessoas. A medicina e a docência fazem parte do que me tornei: o desejo de ensinar para aprender; para fazer a diferença na vida de alguém, superou o medo do insucesso. Posso dizer que encontrei minha melhor versão e posso ajudalos encontrar a sua. Possuo graduação em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas (2007). Titulo de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Título de especialista em cirurgia dermatológica pela SBCD. Membro da Associação Brasileira da Cirurgia da Restauração Capilar. Especialista em laser pela SBLCM. Especialização em Dermatologia pela Universidade Gama Fillho. Coordenadora da Liga Acadêmica de Dermatologia e ISTs da UNIVASF- PA. Membro do corpo de pesquisadores e avaliadores da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Docente do curso de Medicina da UNIVASF. Em 18-08-2017 recebi o título de cidadã pauloafonsina por serviços médicos prestados.
