Saiba como diferenciar lipedema e retenção de líquido e conheça estratégias de tratamento com nutróloga. Consulte a Dra. Viviane Bertoncelo!
A sensação de inchaço, pernas pesadas e acúmulo de gordura em certas regiões do corpo podem gerar confusão entre condições distintas como lipedema, retenção de líquido e celulite. Essa confusão pode atrasar o diagnóstico correto e o início de um tratamento adequado. O lipedema é uma doença crônica que compromete o tecido adiposo e linfático, causando dor, inflamação e alterações estéticas marcantes, principalmente em mulheres. Já a retenção de líquido costuma ser passageira e responde bem a ajustes de dieta e hábitos.
Compreender as diferenças entre essas condições é o primeiro passo para buscar orientação especializada e iniciar um plano de tratamento eficaz. Neste artigo, a Dra. Viviane Bertoncelo, nutróloga em Maringá, esclarece como distinguir o lipedema da retenção de líquido, apresenta os principais sintomas e detalha abordagens nutricionais e integrativas para manejo clínico e melhora da qualidade de vida.
O lipedema é uma doença crônica que afeta o tecido adiposo, causando acúmulo desproporcional e doloroso de gordura, principalmente em pernas e braços, poupando mãos e pés. Apresenta sintomas como dor ao toque, hematomas frequentes, sensação de peso e nódulos de gordura. Em contraste, a retenção de líquido é caracterizada por inchaço generalizado ou localizado, sem dor, que melhora com repouso, elevação dos membros ou diuréticos.
Diferente da celulite e da gordura localizada, o lipedema não responde à dieta tradicional nem ao exercício convencional. A celulite compromete o aspecto da pele e o tecido subcutâneo, enquanto a gordura localizada pode ser mobilizada com reeducação alimentar. O lipedema tem forte relação com alterações hormonais e predisposição genética. Embora a retenção de líquido possa coexistir com o lipedema, uma não leva à outra.
O diagnóstico de lipedema é clínico, baseado em histórico detalhado e exame físico que avalia a distribuição do tecido adiposo, sensibilidade, dor e simetria. Exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética auxiliam na exclusão de outras patologias. Por ser uma doença pouco conhecida, o reconhecimento precoce depende da experiência de profissionais capacitados.
Idealmente, o acompanhamento deve ser feito por especialista em lipedema, como nutrólogos com formação em inflamação metabólica e abordagem multidisciplinar. O diagnóstico pode ser feito em qualquer estágio da doença, e quanto mais precoce, maior a chance de controlar os sintomas e evitar a progressão.
A nutróloga tem papel decisivo na abordagem do lipedema e da retenção de líquido, por meio de estratégias que vão além do emagrecimento. A alimentação anti-inflamatória, como a dieta mediterrânea, low carb ou cetogênica, auxilia na redução da inflamação crônica, inchaço e dor. O controle do consumo de sódio, o aumento da ingestão de água e o consumo de alimentos funcionais também são fundamentais.
A suplementação orientada pode incluir ômega-3, vitamina D, magnésio, selênio, zinco, quercetina e bromelina, que ajudam no controle da inflamação e da retenção hídrica. A nutróloga também atua em conjunto com fisioterapeutas e educadores físicos, indicando condutas integradas para melhora funcional e metabólica.
As terapias não cirúrgicas têm como foco o controle dos sintomas e a melhora funcional. Drenagem linfática manual especializada, terapia compressiva com meias elásticas, atividade física de baixo impacto (como natação, caminhada, bicicleta) e uso de dispositivos pneumáticos são recursos eficazes para reduzir o inchaço e a dor.
A massagem modeladora ou redutora não é indicada, pois pode agravar os sintomas. O acompanhamento emocional também é importante, pois o impacto estético e funcional do lipedema pode afetar a autoestima e a qualidade de vida.
A cirurgia é indicada quando as abordagens conservadoras não são suficientes para o controle dos sintomas ou nos estágios mais avançados da doença. A lipoaspiração tumescente ou a técnica WAL (Water-jet Assisted Liposuction) são as mais seguras, pois preservam a integridade dos vasos linfáticos.
A lipoaspiração não é uma cura, mas um recurso para remoção do tecido adiposo comprometido. A continuidade do tratamento multidisciplinar no pós-operatório é essencial para evitar recidivas e controlar a progressão em outras regiões.
O lipedema é uma doença crônica e, por isso, não tem cura definitiva. No entanto, pode ser controlado com intervenção precoce e adesão ao tratamento. A combinação de dieta adequada, suplementação, fisioterapia e atividade física adequada melhora significativamente a dor, o inchaço e a função.
Sem tratamento, o lipedema pode evoluir para estágios mais graves, com impacto funcional, dor crônica e complicações linfáticas. A adesão ao acompanhamento especializado proporciona uma vida mais leve e com menos limitações.
O lipedema é uma condição diferente da retenção de líquido e requer avaliação clínica criteriosa para um plano terapêutico eficaz. O suporte da nutróloga é indispensável no controle da doença, na redução de inflamação e na melhora da qualidade de vida.
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