NOVIDADES NO TRATAMENTO DAS SÍNDROMES DOLOROSAS

NOVIDADES NO TRATAMENTO DAS SÍNDROMES DOLOROSAS
NOVIDADES NO TRATAMENTO DAS SÍNDROMES DOLOROSAS

Os estudos epidemiológicos indicam prevalência de dor crônica em nível mundial de 10 a 55%. Em um inquérito pan-europeu, 21% dos pesquisados relatou sofrer por dor crônica há mais  de 20 anos. Destes, 40% dos pesquisados relataram insatisfação com o manuseio de sua dor.

A busca de novas terapias para o controle da dor é constante e vários avanços  são observados com métodos, os mais diversos.

A busca pelo profissional médico, especialista em dor, tem aumentado muito na última década, pois são estes os profissionais que estudam a fundo as síndromes dolorosas e tem conseguido oferecer novas perspectivas para o controle da dor da população, com diagnóstico correto da causa e aplicações de diferentes protocolos, medicamentosos e por meio de procedimentos minimamente invasivos, pela via percutânea para o controle da dor.

Na dor neuropática, uma das mais difíceis de tratar, algumas drogas, apesar de já bem conhecidas, têm sido empregadas com novas técnicas e apresentando ótimos resultados. Como exemplo o uso dos canabinóides , dextrocetamina e a clomipramina, além das já tradicionais medicações de uso contínuo como os gabapentinóides e antidepressivos tricíclicos e os duais.

Outras novidades, são as medicações opiódes, mas agora, pela  via transdérmica como a buprenorfina e o fentanil, com ação sistêmica.

No campo dos procedimentos intervencionistas para o controle da dor é onde mais novidades têm surgido, com desenvolvimento de novas técnicas guiadas por ultrassom, que com a melhora da definição das imagens dos aparelhos, ótimos resultados no tratamento das tendinopatias e artropatias dos ombros, quadris, joelhos e tornozelos, têm sido obtidos com aplicação de novas gerações de ácido hialurônico, com importante capacidade antiinflamatória e de controle da dor, além de outras medicações já consagradas.

Outros procedimentos intervencionistas que tem conseguido grandes resultados,  são os não ablativos, como os implantes de sistemas de liberação de fármacos no sistema nervoso central (SNC), onde medicações analgésicas são injetadas diretamente, em volta da medula e do cérebro.

Também a neuroestimulação invasiva, , ou estímulos físicos como os elétricos, que são aplicados por meio de um gerador implantável subcutâneo com o eletrodo posicionado diretamente na superfície, do corno dorsal da medula, indicados principalmente para tratamento da dor neuropática.

A radiofrequência (RF) pulsada, uma variação da RF continua, foi um grande avanço no tratamento da dor, pois em alguns casos ela promove resultados semelhantes aos produzidos pela RF continua, sem os efeitos colaterais indesejados produzidas por essa e acredita-se que sua ação, se dê por dessensibilização neuronal por alterações genéticas no SNC.

Apesar dos avanços descritos, o mais importante no controle adequado da dor, ainda é o diagnóstico correto da sua causa, para isso uma consulta com história detalhada da dor e exame físico minucioso, pois assim, poderemos aplicar protocolos precisos para o controle da dor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

 

Texto escrito por:
Dr. Orlando Colhado
Especialista em Dor
Maringá / PR

Comentários

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Algumas avaliações do profissional

marcio moura
16/02/2024
Ótimo médico
Nagila Lobato Marconato Garcia
27/01/2023
Ótimo atendimento, excelente profissional. Dois dias após a aplicação, estou praticamente sem dor. Recomendo muito.
Renato CS Cardoso
30/08/2022
Muito atencioso . Os remédios acabaram com minha dor
Luiz Henrique Begnossi
26/04/2022
Excelente profissional

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