A Ozonioterapia é um tratamento que usa uma mistura de oxigênio e ozônio (95% de oxigênio e 5% de ozônio) como um agente terapêutico para tratar um amplo número de doenças.
Esse ozônio se forma através da passagem do oxigênio medicinal por um gerador de ozônio, o qual recebe uma alta descarga elétrica formando assim o ozônio medicinal.
É importante ressaltar que o ozônio é naturalmente produzido no organismo humano, no processo de ativação de anticorpos, motivo pelo qual é considerado uma biomolécula (molécula biológica) e por isso não faz mal.
A ozonioterapia pode ser administrada por várias vias, como autohemoterapia menor (AHT menor, estimula o sistema imunológico sendo comparada a uma “auto vacina”), retal, intra-articular, periarticular, intramuscular, paravertebral, intravesical, vaginal, subcutânea, através de bag ou bolsas de ozônio, ventosas com ozônio, auricular, intratonsilar, pontos gatilhos e pontos de acupuntura, e tópica, através de água, óleos e cremes ozonizados. Além de se tornar uma excelente aliada no tratamento de diversas doenças, tais como citadas na segunda edição da Declaración de Madrid de 12 de junho de 2015, com destaque aos problemas circulatórios, tratamento e prevenção de doenças causadas por vírus, tais como hepatites A, B, e C, Herpes simples e Herpes Zoster, papiloma vírus, HIV, candidíase vaginal, tratamento de feridas infectadas, úlcera por pressão, úlceras crônicas, queimaduras, inflamações, má circulação, pé diabético, Diabetes Mellitus, colites e outras inflamações/doenças intestinais crônicas, hérnias de disco, lombalgia, lombociatalgia, espondilites, condromalácia, tendinites, tendinopatias, ombro congelado, manguito rotador, tenossinovites de Quervain, síndrome do túnel do carpo, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia, isquemias avançadas e vasculares, doenças autoimunes, esclerose múltipla, artrite reumatoide, doença de Crohn, doenças pulmonares crônicas, fibrose pulmonar, asma, tuberculose, bronquites, insuficiência respiratória, sinusite, enfisema pulmonar, renites, doenças gastrointestinais, hemorragias gastrointestinais, insuficiência renal crônica, síndrome de Raymond, infertilidade, hiperplasia prostática, pré-eclampsia, doenças da tireóide, nódulos, hipotireoidismo, demências senil, Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, doenças da pele, psoríase, eczema, dermatite atópica, e rosácea. Além de ser excelente aliada ao tratamento complementar de vários tipos de câncer, afim de reduzir os efeitos secundários da quimioterapia e radioterapia.
Vale a pena ressaltar que é um tratamento complementar e coadjuvante aos tratamentos específicos e isso não excluí outros tratamentos, portanto, nem todos pacientes respondem da mesma forma ao tratamento proposto, porém possui elevados êxitos terapêuticos.
Desde março de 2018 o Ministério da Saúde incluiu ao SUS, além da ozonioterapia, outras nove práticas integrativas e complementares de saúde (PICS), ...“O Brasil passa a contar com 29 práticas integrativas pelo SUS. Com isso, somos o país líder na oferta dessa modalidade na atenção básica. Essas práticas são investimentos em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes. Precisamos continuar caminhando em direção à promoção da saúde em vez de cuidar apenas de quem fica doente”.
A resolução 380/2010 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) determina que o profissional destas áreas devem atuar nas Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS). Desta forma, o fisioterapeuta pode exercer todas as práticas da Ozonioterapia, independente da via de administração, desde que seja capacitado e/ou especialista.
Dra. Lilian Borim
Fisioterapeuta / Dermatofuncional / Ozonioterapeuta.
CREFITO 75.195-F
