As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte global. Entre os grandes desafios da cardiologia estão as valvopatias e o infarto agudo do miocárdio. Com o envelhecimento da população, cresce o número de pacientes com doenças nas válvulas cardíacas, que agora podem contar com tratamentos menos invasivos para aqueles com maior risco cirúrgico. O infarto, por sua vez, segue como uma emergência médica, onde a agilidade no diagnóstico e na intervenção faz toda a diferença.
Neste episódio do Guia Cast, tivemos a honra de conversar com o Dr. Marcos Franchetti, especialista em hemodinâmica de Maringá-PR, que trouxe as condutas mais modernas e os avanços nesses temas.
O Dr. Franchetti abordou as valvopatias e explicou por que elas são mais comuns em pacientes idosos. Ele detalhou os principais sintomas que indicam um problema valvar e como os novos procedimentos minimamente invasivos têm revolucionado o tratamento. Um dos procedimentos mais modernos discutidos foi o TAVI (Implante Transcateter da Válvula Aórtica), que é uma alternativa para pacientes com alto risco cirúrgico.
A conversa também se aprofundou no infarto agudo do miocárdio, explicando quais são os principais fatores de risco e a importância de agir rápido ao identificar os sinais de alerta. O médico ressaltou o que há de mais atualizado no manejo do infarto para reduzir complicações e mortalidade, além de destacar a importância da reabilitação pós-infarto.
Durante o podcast, o Dr. Franchetti respondeu a perguntas frequentes de pacientes:
"Fui diagnosticado com estenose aórtica, mas não tenho sintomas. Preciso operar?"
"Meu pai teve um infarto e passou por cateterismo. O que pode ser feito para evitar outro evento?"
"Tenho sopro no coração desde jovem. Isso pode virar um problema sério com o tempo?"
"O infarto sempre causa dor forte no peito." ?
Mito! Embora a dor torácica intensa seja o sintoma mais comum, pessoas, especialmente mulheres, diabéticos e idosos, podem apresentar sinais atípicos, como falta de ar, náusea, sudorese excessiva ou dor no braço e mandíbula.
Você sabia que a TAVI, inicialmente indicada apenas para pacientes com alto risco cirúrgico, já está sendo estudada para perfis de risco intermediário e até baixo? Esse avanço pode ampliar ainda mais o acesso a tratamentos menos invasivos para valvopatias.
O avanço da cardiologia transformou a abordagem das valvopatias e do infarto, tornando os tratamentos mais eficazes e menos invasivos. No entanto, o fator mais importante continua sendo a prevenção. Se você possui fatores de risco ou histórico de problemas cardíacos, procure um cardiologista para acompanhamento regular e diagnóstico precoce.
Nome: Dr. Marcos Franchetti
Especialidade: Hemodinâmica
Cidade: Maringá-PR
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