A ansiedade é, inicialmente, um estado emocional importante que nos mantem vivos. É pela ansiedade que olhamos de um lado para o outro antes de atravessar a rua, e assim, não somos atropelados.
Além de protetora, a ansiedade também é movimento. A ansiedade nos impulsiona. Sem ela, nossas ambições seriam nulas e não chegaríamos a lugar algum. A humanidade não teria ido tão longe se a ansiedade não existisse.
Mas eu sei que quando você sente ansiedade não é tão bom assim. Isso pq ela é um estado de tensão diante de uma expectativa, de algo que está para acontecer. Não vivemos apenas ligados no presente.
Sempre que estamos a lidar com algo novo, é natural é que exista ansiedade. Por isso quando você tem algo importante e com grandes expectativas, você sente algumas coisas que podem ser desconfortáveis.
Quando isso acontecer, não paralise! Chame sua ansiedade pelo nome e aceite a caminhada junto a ela. Sem ela, você não estaria onde está hoje.
Quando o medo vai além dos limites ditos normais e começa a impactar a vida de forma muito negativa, a ansiedade é dita patológica. Nesse momento, procurar ajuda é essencial.
O principal indicativo de que a ansiedade extrapolou é quando a reação é muito maior do que o estímulo. Por exemplo: Você não mora na praia, mas morre de medo de sair para o bar e ser acometido por um tsunami.
Alguém que começa a evitar situações por medos intensos está vivendo sob a tutela da ansiedade. Esses pensamentos disfuncionais prejudicam as relações, a vida social e profissional.
Nesses momentos, é importante pensar EM QUEM É VOCÊ e o que é a ansiedade falando por você. Não é incomum que algumas pessoas passem a ser dominadas pelos sintomas e comecem a confundir a sua própria voz com a voz do transtorno.
Nem tudo é você que tá pensando. Tem coisa que a ansiedade pensa por você. Não confunda.