Laser vaginal

Laser vaginal
Laser vaginal

O climatério e a menopausa são períodos caracterizados pela queda na produção de estrogênio, o que desencadeia mudanças na vagina e na vulva da mulher. Nessa  fase, é comum observarmos o afinamento e o achatamento dos pequenos lábios, bem como mudança no turgor da pele, diminuição da elasticidade vaginal, atrofia do tecido e diminuição da lubrificação.

Para as pacientes que não podem ou não querem se submeter a terapia de reposição hormonal com estrogênio, o laser vaginal é indispensável como tratamento, ja as paciente que utilizam a terapia de reposição o benefício é superior e vem com grande alivio para este período de sua vida. É indicado para tratar o ressecamento vaginal, estimular a produção de colágeno, aumentar a vascularização da região íntima e consequentemente, melhorar a sustentação da pele e a regeneração do local.

  • Como funciona o tratamento com laser ginecológico?

O tratamento consiste na aplicação de ondas de calor, controladas e espaçadas no tecido da vagina e da vulva. O calor emitido pelo laser provoca um trauma, o qual estimula as células de regeneração e consequentemente, aumenta a produção de fibroblastos, colágeno e estimula os vasos sanguíneos, levando a renovação de toda a estrutura da anatomia vaginal.

Cada sessão de tratamento dura aproximadamente 20 minutos, sendo necessárias cerca de 3 sessões — com intervalo de um mês — para o máximo aproveitamento dos benefícios do laser ginecológico

  • Quais são os benefícios do laser ginecológico?

- Pode ser utilizado no tratamento da incontinência urinária;

- Melhora a lubrificação e a elasticidade da vagina;

- Contribui para que haja uma melhora na libido;

- Melhora a sensibilidade durante o sexo e a dispareunia;

- Auxilia no rejuvenescimento da vulva.

A harmonização da região genital pode ajudar a mulher a recuperar a autoestima e o prazer nas relações sexuais. Contudo, vale ressaltar que algumas alterações são inerentes a idade, anatômicas ou decorrentes de outros hábitos, o que exige que elas sejam tratadas por outros meios.

Texto escrito por:
Dr. Carlos Freire
Ginecologia e obstetrícia
Maringá / PR

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