A gestação é um fenômeno natural e, por isso, toda sua evolução costuma ocorrer sem grandes intercorrências. Entretanto, quando a gestante é portadora de alguma doença ou desenvolve problemas ao longo da gravidez, existe o risco de uma evolução desfavorável, tanto para a mãe como para o feto. Nesse contexto, podemos ter uma gestação de alto risco.
Os principais fatores que levam a uma gravidez de alto risco são: idade, histórico da mãe, doenças gestacionais, doenças crônicas, obesidade, as condições do bebê, gestação múltipla e a ausência dos cuidados adequados ao longo da evolução do feto.
Principais sintomas de uma gravidez de risco
Sintomas como náuseas, enjoo, prisão de ventre, dificuldades em digerir alimentos, câimbras, dores nas costas ou incontinência urinária são comuns durante uma gravidez. Contudo, alguns sintomas podem indicar uma gravidez de risco, como por exemplo:
Sangramento vaginal,
Contrações uterinas ou liberação de fluido amniótico antes do tempo,
Não sentir o bebê se mexer por mais de um dia,
Tonturas, desmaios, vômitos ou náuseas frequentes,
Dor ao urinar,
Inchaço repentino pelo corpo,
Batimentos cardíacos acelerados,
Dificuldades para caminhar.
Ao apresentar algum desses sintomas é recomendado que a gestante busque ajuda médica o mais rápido possível para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento mais adequado.
Caso uma gravidez de risco seja confirmada, é importante que a gestante passe a frequentar regularmente o seu obstetra para avaliar o seu estado geral de saúde, assim como do bebê.
Na gravidez de alto risco, é obrigatório que o parto seja por cesárea?
Na gravidez de alto risco, o pré-natal é fundamental para controlar os fatores de risco e garantir que a mulher, se assim desejar, tenha o parto normal. A cesárea é um procedimento cirúrgico que, para mulheres com doenças prévias, pode ser extremamente agressivo.
A cesárea é indicada apenas quando existe o risco de complicações, como por exemplo: insuficiência esofágica ou cardíaca, doenças cardiovasculares, malformações, problemas ortopédicos na região da bacia, posição inadequada do bebê, entre outros.
A importância do acompanhamento pré-natal:
A ausência de controle pré-natal pode aumentar o risco ao longo de uma gravidez, tanto para a gestante, quanto para o recém-nascido. Logo, o pré-natal possui um papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias maternas ou fetais, especialmente na primeira metade da gestação, contribuindo para o desenvolvimento saudável do bebê e minimizando os riscos da gestante.
Se você apresentar algum dos sintomas citados neste artigo durante a sua gestação, entre em contato e agende uma avaliação para que possamos avaliar as suas condições de saúde, assim como a do bebê.
Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.
Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.