“O termo “jejum intermitente” é usado para descrever uma variedade de padrões alimentares os quais descrevem o consumo de poucas ou nenhuma caloria em um período que varia de 12 horas a alguns dias. Um dos protocolos mais utilizados aqui no Brasil é o 16:8 (16 horas de jejum, incluindo o período de sono + 8 horas de alimentação). Novas pesquisas têm demonstrado que utilizar os corpos cetônicos (aqueles gerados no fígado quando há hipoglicemia) como substrato energético em detrimento à glicose ativaria um gatilho metabólico que aumentaria a mobilização/oxidação de lipídios, preservando massa e função muscular.
Para indivíduos com sobrepeso, a melhora da composição corporal ficaria ainda mais evidente! O jejum ainda otimizaria a função de algumas vias ligadas ao envelhecimento e à fisiologia de algumas doenças.
Contudo, essa estratégia de jejum intermitente não deve ser adotada sem orientação profissional adequada de um nutricionista.
Vantagens
. Perda de peso;
. Alternativa à restrição calórica;
. Redução de fatores de risco cardiovascular: marcadores inflamatórios, Colesterol Total, LDL-c, Triglicerídeos, Pressão Arterial sistólica e diastólica;
. Normalização dos níveis de insulina, grelina, leptina e adiponectina;
. Melhora na cognição;
. Aumento da biogênese mitocondrial.
Graduado em nutrição pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp e pós graduando em nutrição clínica funcional pelo Centro de Nutrição Funcional - VP.
Atua com foco na educação alimentar, boas práticas e emagrecimento com saúde.
Vegano há três anos, vem se aperfeiçoando em atendimento ao paciente vegetariano.
Atualmente trabalha de forma integral na clínica de medicina integrativa Vive La Vie.