Entenda o que é o hipogonadismo relacionado à obesidade masculina (MOSH), seus impactos na saúde e as formas de tratamento. Consulte o Dr. Maurício Marchese!
O excesso de peso é hoje um dos maiores desafios de saúde pública, afetando não apenas a aparência física, mas também processos internos que comprometem a qualidade de vida masculina. Entre esses impactos, está o MOSH — sigla para Male Obesity-Related Secondary Hypogonadism, ou Hipogonadismo Secundário Relacionado à Obesidade Masculina. A condição ocorre quando o acúmulo de gordura, especialmente abdominal, provoca alterações hormonais que reduzem a produção de testosterona.
Essa queda nos níveis do hormônio masculino pode desencadear sintomas que vão desde a fadiga e a baixa libido até dificuldades cognitivas e emocionais. Neste artigo, o Dr. Maurício Marchese, urologista em Maringá, explica como a síndrome se manifesta, os principais sinais de alerta e quais estratégias podem ajudar no controle, incluindo mudanças no estilo de vida e acompanhamento especializado.
O MOSH está diretamente ligado ao excesso de gordura corporal. O tecido adiposo, principalmente o que se acumula na região abdominal, possui uma enzima chamada aromatase. Essa enzima converte parte da testosterona em estradiol, um hormônio feminino, diminuindo a concentração de testosterona no organismo masculino.
Com a redução da testosterona, o equilíbrio hormonal é comprometido, afetando funções ligadas à energia, disposição, desempenho sexual e até à saúde óssea e metabólica. Esse processo é gradual, mas pode se tornar crônico quando não tratado, interferindo significativamente no bem-estar e na qualidade de vida.
Entre os sinais mais comuns estão o cansaço constante, a falta de disposição para atividades físicas e a redução da libido. Muitos homens também relatam dificuldades de ereção, piora do sono e alterações de humor, sintomas que podem ser confundidos com estresse ou excesso de trabalho.
Além disso, há impacto na cognição, com perda de memória, dificuldade de concentração e lentidão no raciocínio. Quando não tratado, o quadro pode favorecer o surgimento de sintomas depressivos e aumentar o risco de outras doenças associadas, como diabetes tipo 2 e hipertensão.
O diagnóstico do MOSH depende de uma investigação cuidadosa, que inclui exames laboratoriais para avaliar os níveis de testosterona total e livre no sangue. Essa análise deve ser feita em conjunto com uma avaliação clínica detalhada dos sintomas e do histórico de saúde do paciente.
Muitas vezes, o hipogonadismo está associado a outras condições metabólicas, como resistência insulínica, obesidade abdominal e síndrome metabólica. Por isso, a avaliação médica é essencial para diferenciar o MOSH de outras causas de baixa testosterona e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
Mudanças no estilo de vida desempenham papel central no controle da síndrome. A perda de peso reduz a atividade da aromatase, ajudando a restaurar os níveis de testosterona. Exercícios físicos regulares, especialmente a musculação voltada para membros inferiores, são altamente eficazes para estimular a produção natural do hormônio.
A alimentação equilibrada, baseada em frutas, legumes, verduras e proteínas magras, também é fundamental para melhorar o metabolismo e reduzir a inflamação corporal. Somado a isso, o sono de qualidade entre 6 e 8 horas por noite é indispensável, já que é durante as fases mais profundas do sono que ocorre a maior produção de testosterona.
Embora mudanças de hábitos tragam benefícios significativos, nem sempre são suficientes para reverter o quadro. Em casos mais avançados ou persistentes, pode ser necessária a avaliação de terapias adicionais, incluindo a reposição hormonal supervisionada por um especialista.
O acompanhamento com um urologista é importante não apenas para definir o tratamento, mas também para monitorar os resultados e ajustar a estratégia ao longo do tempo. Isso garante mais segurança e eficácia, evitando complicações e maximizando os benefícios para a saúde geral do paciente.
A Síndrome MOSH é uma condição silenciosa, mas que impacta diretamente a qualidade de vida e o bem-estar masculino. Reconhecer os sinais e adotar medidas precoces é o caminho para recuperar a vitalidade, melhorar a disposição e preservar a saúde a longo prazo.
O Dr. Maurício Marchese, urologista em Maringá, avalia cada caso de forma individual e oferece protocolos personalizados. Agende sua consulta e descubra como recuperar energia, autoconfiança e equilíbrio hormonal.
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Finalizei 2022 com muito trabalho, muito esforço, muita dedicação, extrema responsabilidade, concentração e foco. Milhares de pacientes consultados, ouvidos e orientados. Foram cerca de 900 cirurgias realizadas. De todos os tipos: para tratamento de cálculos renais, tratamento de todos os tipos de cânceres urológicos, doenças benignas da próstata, urologia feminina (incontinência, prolapsos, fístulas), tratamento de infertilidade masculina, cirurgias de postectomia (fimose), vasectomias…
São 16 anos da formatura de medicina e 11 anos atuando como urologista.
Sinto que estou na missão certa, concedida por Deus, e que Ele permita eu continuá-la por muito tempo.