Sabemos que a prática regular de atividade física é grande aliada na busca por uma vida com mais saúde e qualidade, sendo capaz de nos proporcionar bem-estar físico e mental. Porém, quando uma pessoa sofre com alguma doença, principalmente aquelas que provocam dores dilacerantes, como é o caso da endometriose, se exercitar pode figurar um grande desafio. A endometriose é uma doença crônica que afeta 6,5 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões de mulheres em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).
A doença é caracterizada por uma modificação no funcionamento do organismo, fazendo com que as células do endométrio, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentem no sentido oposto e caiam nos ovários ou na cavidade abdominal, onde se multiplicam, provocando sintomas como cólica menstrual intensa, dificuldade para engravidar, inchaço abdominal, cansaço crônico, desconforto ao urinar e durante as relações sexuais.
Um estudo publicado em 2018 no periódico Journal of Physical Therapy Science, associou a prática regular de atividade física a uma série de benefícios para mulheres que sofrem com endometriose. O estudo comprovou que alguns exercícios físicos podem reduzir os sintomas da doença, especialmente as dores, além de auxiliar nos problemas de postura, decorrentes das dores pélvicas.
Isso ocorre porque, os exercícios físicos possuem um efeito protetor no que se refere a processos inflamatórios, induzindo um aumento dos níveis sistêmicos de citocinas, propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, além de reduzir os níveis de estrogênio.
Contudo, vale ressaltar que embora os exercícios físicos possam promover o alívio de sintomas da endometriose, as atividades devem ser indicadas de acordo com o quadro da mulher e iniciadas somente após a indicação do ginecologista, com o acompanhamento de um profissional capacitado.
Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.
Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.
