Exames que ajudam a identificar a endometriose

Exames que ajudam a identificar a endometriose
Exames que ajudam a identificar a endometriose

Milhões de mulheres em idade fértil sofrem com a endometriose, uma doença inflamatória que afeta o endométrio, fazendo com que as suas células desse tecido não sejam expelidas durante a menstruação e se desloquem para os ovários, provocando sintomas, como cólicas menstruais intensas e dificuldades para engravidar. Em casos de suspeita da doença, seu diagnóstico pode ser realizado através do exame físico e confirmado por exames de imagem, entre outros exames laboratoriais.

 

Os exames laboratoriais somados aos de imagem possibilitam visualizar as lesões no endométrio de forma minimamente invasiva. O aumento do CA-125 no sangue está associado a  endometriose, fazendo com que mesmo que os exames de sangue não sejam específicos para detectar a doença, sejam comumente solicitados para auxiliar no diagnóstico e durante o tratamento.

 

A importância do exame de toque também deve ser ressaltada, pois ele é fundamental para o diagnóstico da endometriose profunda, que ocorre quando o seu foco é localizado mais de 5 mm abaixo da superfície peritoneal. Por fim, os exames de imagem, como os exames de ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética pélvica também podem ser solicitados para diagnosticar a doença, analisar seu grau de evolução, bem como o grau de comprometimento de outros órgãos.

 

Após estabelecer o diagnóstico, podemos dar início ao tratamento. No tratamento clínico, podem ser utilizados métodos hormonais, como as pílulas de estrógeno e progesterona, o anel vaginal e os análogos de GnRH, sendo este último utilizado apenas por curto período de tempo, devido aos possíveis efeitos colaterais que pode provocar. Quando o tratamento clínico não apresenta o efeito desejado, o tratamento cirúrgico realizado através da videolaparoscopia pode ser indicado. O objetivo é remover todas as lesões identificadas, devolvendo os órgãos pélvicos à sua anatomia normal.

Texto escrito por:
Dr. Carlos Freire
Ginecologia e obstetrícia
Maringá / PR

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Sobre o profissional

Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.

Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.

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