As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortes no mundo, embora a maioria dessas doenças possa ser prevenida por meio da abordagem de fatores comportamentais de risco, como é o caso do estresse, por exemplo.
O estresse é um problema cada vez mais comum na sociedade moderna e que pode ser relacionado com condições como o desenvolvimento de resfriado, atraso na cicatrização de feridas, transtornos mentais graves, doenças cardiovasculares, entre outros problemas de saúde.
Em 2020, uma pesquisa realizada pelo Linkedin, avaliou dois mil profissionais, de diferentes áreas e que passaram a trabalhar em jornada de home-office, constatando que cerca de 62% dos profissionais entrevistados se declararam mais estressados e/ou ansiosos com a nova modalidade, impulsionada pela pandemia de Covid-19. Além disso, a mesma pandemia gerou diversas outras mudanças, como a perda de parentes e familiares, dentre outros problemas que fizeram com que a nossa sociedade se tornasse cada vez mais estressada.
O estresse pode ocorrer de duas maneiras distintas: de forma crônica, com efeitos relacionados ao aumento da pressão arterial e aceleração da frequência cardíaca, a longo prazo, o que aumenta o risco de um possível AVC, ou de forma aguda, caracterizada por episódios de alto estresse, que normalmente estão associados a eventos traumáticos.
O estresse agudo pode levar à miocardiopatia por estresse ou síndrome de Takotsubo, na qual há a liberação de substâncias químicas pelo cérebro, as quais geram efeitos físicos no coração semelhantes a um ataque cardíaco, como o aumento das “enzimas cardíacas” e o enfraquecimento do músculo cardíaco. Além disso, em pessoas que possuem fatores de risco para as doenças cardiovasculares, os efeitos do estresse agudo sobre os hormônios no coração podem levar a arritmia ou parada cardíaca.
A fim de combater o problema, a principal ferramenta deve ser aliviar o estresse, seja por meio da prática regular da atividade, ouvindo uma música relaxante, assistindo a um filme do seu agrado ou passando bons momentos com amigos e familiares.
Contudo, algumas pessoas gerenciam o seu estresse de forma inadequada, seja através do cigarro, álcool, ou com abusos alimentares, atitudes que podem produzir um bem-estar imediato, mas a longo prazo podem levar a problemas graves de saúde, como obesidade, alcoolismo e os problemas pulmonares.
Portanto, ao menor sinal de estresse, busque ajuda do seu cardiologista para iniciar o tratamento mais adequado para o seu caso.
Quem sou? De onde vim e como estou aqui!
Maringaense, nascido em 1982!
Estudante Nobel, cursinho e Universidade de Medicina UEM (Estadual de Maringa) 2002-07.
Residência em Clínica Médica - PUC Sorocaba- SP (título pelo MEC) 2008-10.
Residência em Cardiologia Clínica, Instituto Dante PAZZANESE se Cardiologia - IDPC - SP, 2011-2013.
Residência em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica, Instituto Dante PAZZANESE de Cardiologia- IDPC - SP, 2013-15.
Gestão hospitalar - UNINOVE - SP 2014-15.
CTO training Japan - 2016
RT Endocor Umuarama, Cemil - 2016-2018.
RT Cardiologia Hosp Santa Rita Maringa- 2017.
MBA FGV - EXECUTIVE INTERNACIONAL - 2018-2019...
Diretor Clínico - Hospital Memória Uningá- 2017-2019.
Coordenador Internato e Residência Médica UNINGÁ -2019.
Professor Cardiologia e Urgências e Emergências Médicas - Faculdade de Medicina - UNINGÁ. 2017-atual
Consultor Hospitalar Externo- 2019- atual.
Mestre pela UEM/PR - 2020/2021
Rádio Desterro FM 106,5- colaborador em em saúde discutindo saúde ao vivo com a região do Paraná toda quarta as 9h.
Prêmio Gestor Público Paraná 2021
Secretário de Saúde Maringa - 2021., atual
Pai do Raul, Antonio e Jorge. (10, 6 e 2 anos) Marido da Fernanda Cella Giacometto Puzzi