Como tudo na medicina, com o passar dos tempos, verdades deixam de ser verdade e temos que nos adaptar a estas mudanças, nos atualizando e colocando aos nossos pacientes o que temos de melhor, para controlar ou curar suas patologias.
A Endometriose é uma doença que sofreu forte impacto em seu tratamento. Em 1995, com a laparoscopia sendo introduzida no Brasil, começamos a conhecer esta patologia e com a evolução de técnicas cirúrgicas e medicamentos, formamos novos conceituar novas formas de tratamento.
Antes, quando um paciente adentrava em nosso consultório, com queixas típicas, leve ou não, de dor cíclica, dor na relação - geralmente profunda - sangramento na urina ou retal, no momento da menstruação, estávamos prontos a solicitar uma LAPAROSCOPIA (cirurgia).
Sabíamos da necessidade de ter o diagnostico com exatidão e iniciar o tratamento o mais rápido possível, bem como alertar que novas cirurgias a paciente iria ter que realizar.
Hoje, mantemos a necessidade de dar diagnóstico precoce da endometriose, porem com um novo conceito, “Diagnóstico Clínico”, com exames de imagem e bioquímicos, sem nunca esquecer do exame clinico em consultório.
Os trabalhos novos mudaram nossas diretrizes, hoje temos mais pontos a analizar antes de indicar uma cirurgia.
- Local da doença
- Queixa da paciente
- Idade da paciente
- Desejo reprodutor atual
Basicamente hoje indicamos uma cirurgia em apenas 3 circunstância:
Portanto HOJE a cirurgia, deixa de ser imperativa, a todas as pacientes e abre espaço ao tratamento clinico como primeira escolha. Cuidado com medicações que antes usamos com frequência, pois algumas delas já são contra-indicadas e outras usamos em doses bem menores, que no passado. A endometriose deve ser sempre acompanhada por especialista, já que sua atualização é frequente, o que influencia de forma direta nos resultados obtidos, bem como no futuro reprodutivo desta paciente e não menos importante em uma menopausa precoce, quando não adequadamente tratada.
O conhecimento melhor desta patologia, a evolução medicamentosa e cirúrgica a qual detemos hoje, permite um tratamento ideal e individualizado para cada paciente. Assim temos melhores resultados, menor sofrimento e reestabelecimento breve dos nossos pacientes.
Possui graduação em Medicina pela Universidade São Francisco (2000). Atualmente é médico ginecologista e obstetra graduado pelo Hospital Guilherme Álvaro reconhecido pelo MEC e FEBRASGO (2002), com residência médica reconhecida e concursada em hospital com mais de 32 leitos, exclusivos, de patologias Obstétrica em GESTAÇÃO DE ALTO RISCO com RE 12.721, após obteve sua área de atuação em Endoscopia ginecológica do pelo Instituto Viscomi (2004), confirmado após prova institucional do CRM/FEBRASGO no número de registro RE 13.791.
Especializando em Laparoscopia Ginecologica título importantíssimo para cirurgias ginecológicas. Graduou-se Lato senso em Ginecologia minimamente invasiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (2005) Atua Atualmente nos seguintes temas: Video-cirurgia, histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, gestação de alto risco, endometriose e infertilidade. Por 2 anos ficou com preceptoria da pós graduação do Hospital Sírio Libanês em ginecologia minimamente invasiva onde após, concurso público prestado para atuar no Hospital universitário de Maringa UEM, foi aprovado e atuou por 5 anos, onde após este período, decidiu dedicar-se exclusivamente ao seu consultório privado.