Existe uma infinidade de drogas que atuam em partes diversas do corpo humano, portanto é preciso conceituar “drogas”. Aqui estamos falando de drogas psicoativas, aquelas que, conforme a definição farmacológica, são substâncias (naturais ou não) capazes de alterar estados da consciência e/ou a percepção da realidade (efeitos que variam de estimulações suaves a pertubações na percepção do tempo, do espaço e de si próprio).
Essas substâncias podem ser classificadas em três categorias:
Distribuídas entre as categorias acima estão as drogas tidas como “lícitas” e “ilícitas”. Este tipo de classificação gera entendimentos equivocados e por este motivo deve ser rejeitado. Dois exemplos comuns de equívocos causados por esta classificação: a) achar que o álcool, por exemplo, só por ser uma droga lícita em nosso país, é menos nocivo à saúde que qualquer outra droga ilícita; b) achar que há um consenso mundial em como lidar com a questão das drogas e seu uso, legalizando algumas e proibindo outras.
A milenar relação entre o homem e as drogas ao longo da história da civilização também tem padrões de uso observáveis, os quais podem ser classificados nas seguintes categorias:
O DSM-V define dependência como um agrupamento de sinais e sintomas que indica que o indivíduo continua a usar uma determinada substância, apesar dos significativos problemas relacionados a ela.
Contudo, para melhor compreender a relação entre o homem e as drogas, é preciso incluir mais uma dimensão nesta visão panorâmica sobre o uso de drogas, uma dimensão que vem sendo ignorada em boa parte dos diagnósticos clínicos até a segunda década do corrente século. Esta é a dimensão que identifica de que modo a droga está sendo utilizada em cada um dos quatro padrões de uso. Ou seja, o usuário pode apresentar um padrão experimental, ocasional, habitual ou de dependência associado a um dos seguintes modos de uso:
A exposição dos padrões acima tem por interesse ressaltar um pressuposto fundamental:
“O uso de substância psicotrópica não culmina, necessariamente, no fenômeno da dependência. […] São muitas as variáveis que operam simultaneamente para influenciar a probabilidade de uma determinada pessoa tornar-se um dependente, organizadas em três categorias: substância (drogas), usuário (pessoa) e o meio social (contexto). Assim, podemos perceber que o padrão e o modo de uso de drogas não são determinados apenas pela constituição genética, psicológica ou do ambiente da pessoa, mas da inter-relação destes fatores.”
– Marcelo Sodelli (tese de doutorado em Psicologia da Educação na PUC-SP/2006 – publicado como livro em 2010)
Que bom ter você por aqui. Me chamo Pedro Madsen e sou psicólogo CRP 05/66118. Atendo presencialmente no Rio de Janeiro e on line a brasileiros espalhados por todo o mundo. Meu trabalho consiste em empregar as mais avançadas técnicas psicológicas para que juntos possamos reestabelecer sua saúde mental ou a do seu ente querido.
Nas nossas consultas podemos conversar livremente sobre tudo, especialmente sobre o que te aflige e faz sofrer. Procuro entender o que faz com que você se comporte/se sinta de maneira X ou Y, e então buscamos juntos alternativas para mudar este comportamento indesejado. Quero que saiba que você tem uma pessoa com quem pode contar.
Aplico meu conhecimento sobre a psiquè humana no planejamento, acompanhamento, prevenção e tratamento dos meus pacientes, sempre em busca da melhora na qualidade de vida.