A barriguinha tem algo a ver com o coração?

A barriguinha tem algo a ver com o coração?
A barriguinha tem algo a ver com o coração?

O acúmulo de gordura abdominal surge como consequência do desequilíbrio entre a alta ingestão de calorias consumidas e o gasto energético realizado pelo indivíduo, sendo que a circunferência da cintura é um dos referenciais mais importante para que possamos monitorar a distribuição de gordura no corpo.

 

Existem dois tipos de gorduras na região abdominal: a gordura subcutânea e a gordura visceral. A gordura subcutânea é aquela que está situada na parte inferior do corpo, logo abaixo da pele e acima dos músculos abdominais, enquanto a gordura visceral está depositada dentro do tórax e do abdômen, na porção superior do corpo, envolvendo órgãos como fígado, rins, intestinos, baço, pâncreas e o coração.

 

A gordura visceral é considerada a mais perigosa para o coração, porque se trata de uma gordura metabolicamente ativa, a qual secreta adipocitocinas a todo momento, adipocitocinas. As adipocitocinas são produtos inflamatórios que, quando produzidos em excesso, acabam aumentando o risco de doenças coronárias, em particular a aterosclerose, o infarto e o AVC.

 

Ademais, a gordura abdominal é frequentemente associada aos níveis altos de triglicerídeos, aos baixos níveis do bom colesterol (HDL), à resistência à insulina e, consequentemente, à diabetes. O excesso de gordura abdominal também é responsável por causar o aumento da gordura no fígado, da pressão arterial, bem como da viscosidade do sangue.

 

Cada vez mais é preciso conscientizar a população quanto aos riscos atribuídos à obesidade, assim como aos cuidados necessários para evitar que os índices desta doença crônica e suas consequências.

 

O principal fator de risco para o acúmulo de gordura abdominal é o sedentarismo, portanto, para diminuir o sobrepeso e evitar a obesidade é fundamental manter uma alimentação saudável, associada à prática de exercícios físicos. Um controle nutricional adequado e a prática regular de exercícios físicos são capazes de reduzir em até 58% o risco de doenças cardiovasculares.

Texto escrito por:
Dr. Marcelo Puzzi
Cardiologista
Maringá / PR

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Sobre o profissional

Quem sou? De onde vim e como estou aqui! 

Maringaense, nascido em 1982! 

Estudante Nobel, cursinho e Universidade de Medicina UEM (Estadual de Maringa) 2002-07.

Residência em Clínica Médica - PUC Sorocaba- SP (título pelo MEC) 2008-10. 

Residência em Cardiologia Clínica, Instituto Dante PAZZANESE se Cardiologia - IDPC - SP, 2011-2013. 

Residência em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica, Instituto Dante PAZZANESE de Cardiologia- IDPC - SP, 2013-15. 

Gestão hospitalar - UNINOVE - SP 2014-15. 

CTO training Japan - 2016 

RT Endocor Umuarama, Cemil - 2016-2018. 

RT Cardiologia Hosp Santa Rita Maringa- 2017. 

MBA FGV - EXECUTIVE INTERNACIONAL - 2018-2019...

Diretor Clínico - Hospital Memória Uningá- 2017-2019. 

Coordenador Internato e Residência Médica UNINGÁ -2019. 

Professor Cardiologia e Urgências e Emergências Médicas - Faculdade de Medicina - UNINGÁ. 2017-atual

Consultor Hospitalar Externo- 2019- atual. 

Mestre pela UEM/PR - 2020/2021

Rádio Desterro FM 106,5- colaborador em em saúde discutindo saúde ao vivo com a região do Paraná toda quarta as 9h. 

Prêmio Gestor Público Paraná 2021 

Secretário de Saúde Maringa - 2021., atual 

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Algumas avaliações do profissional

aline mendes jorge
29/07/2022
Excelente profissional, atencioso e capacitado
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